6.9.11

Anatomia da sensação

Flutuava o tecido de cetim entre as curvas vestidas de nu que se balanceavam em bicos de pés ao som do soalho que gemia atordoado de prazer e entre paredes intocáveis pairava a sombra iluminada de um corpo ardente perdido na anatomia da sensação sublime que detinha a sensualidade suculenta de dois lábios escravos que rendidos ao seu deleite davam outro sabor a uma noite rubra.

A.H., 06 de Setembro de 2011

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